quarta-feira, 9 de julho de 2008

Igualados no verbo


Entre poetas e poesias, lançamos a segunda edição de nossa revista nos jardins internos do Palácio das Artes. Apesar das dificuldades com o patrocínio, sempre contamos com o apoio de amigos engajados como o Camilo Lucas, a Ivete Walty, o Jovino Machado, o Waldemar Euzébio e o Wilmar Silva para seguir impublicando nossos ideais, ainda que eles digam da miséria de um tempo vazio de história, vazio de valores, vazio de velhice. No banheiro, onde despejamos nosso lado mais finito, nos fizemos iguais aos socialmente marginalizados, expondo o verbo que se procura abafar. Sem procuração para isso, procuramos ser a palavra dos que não têm voz, resgatando a beleza do que para muitos é lixo. Reciclados no aniversário de um ano de nosso movimento, vamos fazendo onda entre montanhas, apoiados no texto literário e naqueles que por ele se interessam. Assim, em nosso diário, renovamos o convite a todos aqueles que ainda fiam nesse ideal, tecendo em finas linhas histórias de vida, sejam elas ficção ou realidade. Que venham conosco, resgatar o verbo que hoje é pura carne. Afinal, aqui todo mundo é igual.

Um comentário:

Unknown disse...

O banheiro é a igreja de todos os bêbados...
e como dizia titia Rita, tudo vira bosta.
Além do mais, alguém de de gritar que o rei está nú!
Grande abraço