A garota de programa é aquela que cobra pelo que as outras fazem de graça;
O assaltante é o político autônomo, sem vínculo partidário e que não tem a profissão reconhecida;
O policial é aquele cuja farda lhe dá super-poderes, no entanto, ele quase sempre os usa de forma errada;
O político é aquele que cobra pelo que não fez e recebe pelo que deixou de fazer;
O advogado é aquele que cobra para fazer o óbvio que só o advogado sabe fazer;
A socialite é aquela cujas cicatrizes na tez e no resto são chamadas de nova silhueta nas colunas sociais;
O sindicato de hoje é o superlativo pejorativo do síndico rabugento do prédio onde moro;
O escritor é aquele que conta mentiras sem ser julgado, pelo contrário, às vezes até recebe por isso;
O médico é aquele que burocratiza as doenças;
O fumante é aquele que morreu de medo do câncer, embora não o tivesse;
O agiota é só um banco clandestino;
O professor é o aluno dedicado que está sempre disposto a passar cola;
Deus é aquele que inventou o mundo e nunca mais deu manutenção.
Robert de Andrade Oliveira
terça-feira, 27 de maio de 2008
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Um comentário:
Tudo tem pra quê e alguma utilidade útil ou não. o saber de forma geral é inventado em minha opinião, aceito a sua também, afinal, quem escreveu todas as definições que me enfiaram goela abaixo até então não fazia a mínima idéia de quem eu era. E eu que leio você, sou o leitor que lê e necessariamente tem o livre arbítrio de acreditar ou não, colocar teu livro na minha cabeça e cabeceira, ou apenas usa-lo na parte baixa, de papel higiênico reciclável, ao menos ainda ajudo umas duas árvores ( melhor maneira de plantar um livro e escrever uma árvore ao mesmo tempo ). Adoro você cara, e essencialmente o que pensa. abraço. Lobo Rosa - Wellington
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